Há cerca de um mês atrás tive um sonho. Um sonho diferente. Um sonho que realmente me pôs a pensar no significado dos sonhos e se se poderiam realmente tornar realidade.
No meu sonho, tu aparecias do outro lado da rua com o teu ar de superioridade ao qual eu já estou tão habituada. Chamaste-me e eu estranhei. O que é que me quererias? Não podiamos ser considerados amigos sequer. Tinhas alguma coisa para me dizer e eu sabia, por isso avancei em direcção a ti, tal como já tinha feito tantas outras vezes no passado, só para te abraçar. Desta vez era diferente, o nosso amor não estava assumido, não tinhamos uma relação. Cheguei e cumprimentei-te com um tímido "Olá." seguido de um tão já usual "Que é que queres?".
Apressaste-te a falar como se tivesses um compromisso marcado. Talvez tivesses um encontro escaldante com mais uma daquelas raparigas que tinha ficado fascinada contigo. E só de pensar nisso, arrepiei-me. Ao que percebi daquilo que tu despejavas da boca para fora, estavas a dizer que ia haver uma saída em turma, como nos bons velhos tempos. De súbito, alegrei-me ao recordar os momentos em que ainda eramos felizes juntos. Perguntei-te porque me perguntavas isso enquanto perguntava a mim mesma porque estarias tão interessado em que eu fosse.
Digamos que disseste aquilo que eu não esperava ouvir e aquilo que era metade do que eu queria ouvir vindo da tua boa. "Ouve miúda, eu gosto de imensas miúdas, mas é óbvio que vai haver sempre aquela que me marcou mais, que bateu mais forte". Não parei para notar o quanto aquela última oração tinha sido preversa, resolvi tentar deixar-te sem saber o que dizer com "Eu gosto imenso de imensa gente, mas continuo a só amar uma pessoa. E sabes bem que és tu!".
Afastei-me depois, apenas porque me obrigaram. A Liliana que reclamava atrás de mim por já estarmos atrasadas para irmos comer, puxou-me. Talvez ela o tenha feito pelo melhor motivo, talvez quisesse que eu não voltasse a relembrar o grande amor que sentia por ti após aquele sonho! Mas se era esse o objectivo da Lili dentro daquele tão delicioso sonho, devo informar que ela falhou. Como se toda aquela agonia e sede de te amar não fosse suficiente, ouvi-te dizer qualquer coisa. Quando pedi para repetires, o barulho dos automóveis que passavam entre nós abafaram o som mágico das tuas palavras.
Acordei repentinamente logo após isso. Apetecia-me gritar ao mundo inteiro o quanto te amava e o quanto queria ser feliz contigo. Não o fiz, limitei-me a contar a uma ou duas amigas o que tinha sonhado contigo na noite anterior. Disseram-me que eu era parva e perguntaram-me se eu já te tinha contado. Que ideia parva que me foram dar! Escrevi "Sonhei contigo a noite passada :)", mas parece que foi mais uma daquelas mensagens de msn que não foram entregues ao destinatário. Não voltei a falar nisso, a tua oportunidade de saberes o que se tinha passado dentro da minha cabeça tinha expirado.
Continuei curiosa sobre o que me quererias dizer naquele sonho. Continuei curiosa sobre o significado daquele sonho em si. Perguntei a mim mesma se também tinhas tido algum daqueles 'feelings' de que tudo poderia dar certo, de que tudo poderia vir a ser tão ou mais perfeito que antes. Até agora não obtive nenhuma resposta e creio que não vou obter.
Tudo não passou de um regresso às memórias do passado em forma de sonho. Porém, amei-te e continuo a amar-te. Pode ser que um dia me encontres. Até lá, espero que o meu destino me tenha reservado um futuro menos sofredor.
No meu sonho, tu aparecias do outro lado da rua com o teu ar de superioridade ao qual eu já estou tão habituada. Chamaste-me e eu estranhei. O que é que me quererias? Não podiamos ser considerados amigos sequer. Tinhas alguma coisa para me dizer e eu sabia, por isso avancei em direcção a ti, tal como já tinha feito tantas outras vezes no passado, só para te abraçar. Desta vez era diferente, o nosso amor não estava assumido, não tinhamos uma relação. Cheguei e cumprimentei-te com um tímido "Olá." seguido de um tão já usual "Que é que queres?".
Apressaste-te a falar como se tivesses um compromisso marcado. Talvez tivesses um encontro escaldante com mais uma daquelas raparigas que tinha ficado fascinada contigo. E só de pensar nisso, arrepiei-me. Ao que percebi daquilo que tu despejavas da boca para fora, estavas a dizer que ia haver uma saída em turma, como nos bons velhos tempos. De súbito, alegrei-me ao recordar os momentos em que ainda eramos felizes juntos. Perguntei-te porque me perguntavas isso enquanto perguntava a mim mesma porque estarias tão interessado em que eu fosse.
Digamos que disseste aquilo que eu não esperava ouvir e aquilo que era metade do que eu queria ouvir vindo da tua boa. "Ouve miúda, eu gosto de imensas miúdas, mas é óbvio que vai haver sempre aquela que me marcou mais, que bateu mais forte". Não parei para notar o quanto aquela última oração tinha sido preversa, resolvi tentar deixar-te sem saber o que dizer com "Eu gosto imenso de imensa gente, mas continuo a só amar uma pessoa. E sabes bem que és tu!".
Afastei-me depois, apenas porque me obrigaram. A Liliana que reclamava atrás de mim por já estarmos atrasadas para irmos comer, puxou-me. Talvez ela o tenha feito pelo melhor motivo, talvez quisesse que eu não voltasse a relembrar o grande amor que sentia por ti após aquele sonho! Mas se era esse o objectivo da Lili dentro daquele tão delicioso sonho, devo informar que ela falhou. Como se toda aquela agonia e sede de te amar não fosse suficiente, ouvi-te dizer qualquer coisa. Quando pedi para repetires, o barulho dos automóveis que passavam entre nós abafaram o som mágico das tuas palavras.
Acordei repentinamente logo após isso. Apetecia-me gritar ao mundo inteiro o quanto te amava e o quanto queria ser feliz contigo. Não o fiz, limitei-me a contar a uma ou duas amigas o que tinha sonhado contigo na noite anterior. Disseram-me que eu era parva e perguntaram-me se eu já te tinha contado. Que ideia parva que me foram dar! Escrevi "Sonhei contigo a noite passada :)", mas parece que foi mais uma daquelas mensagens de msn que não foram entregues ao destinatário. Não voltei a falar nisso, a tua oportunidade de saberes o que se tinha passado dentro da minha cabeça tinha expirado.
Continuei curiosa sobre o que me quererias dizer naquele sonho. Continuei curiosa sobre o significado daquele sonho em si. Perguntei a mim mesma se também tinhas tido algum daqueles 'feelings' de que tudo poderia dar certo, de que tudo poderia vir a ser tão ou mais perfeito que antes. Até agora não obtive nenhuma resposta e creio que não vou obter.
Tudo não passou de um regresso às memórias do passado em forma de sonho. Porém, amei-te e continuo a amar-te. Pode ser que um dia me encontres. Até lá, espero que o meu destino me tenha reservado um futuro menos sofredor.