Não consigo encontrar palavras para descrever o bater acelerado do meu coração. Na verdade, já nem me lembro bem. Não era a primeira vez que sentia o meu coração bater descompassadamente, mas foi a primeira vez que senti que ele me queria saltar do peito.
Perdida no nervosismo, achei ali a minha última oportunidade de ter tudo aquilo que eu sempre quis de volta. Procurei-te no meio de todos os nossos colegas e lá estavas tu, a conversar e a rir com um deles, como para esconder o medo de enfrentar o público que nos consumia a todos. Fiz sinal ao outro para que se afastasse e não disse nada. Aproximei-me de ti, peguei na tua mão e coloquei-a sobre o meu peito. Estás mesmo nervosa. Pois estava, agora mais ainda. Tinha sentido as faíscas no momento em que te agarrei a mão, sabia que não tinha sido só eu. Nós ainda estávamos vivos, mais ainda do que o meu coração te mostrava naquele momento. Trocámos olhares, desejámos boa sorte um ao outro e virámos costas.
O momento por que tanto ansiávamos chegou. Pusemo-nos nos nossos devidos lugares e olhámos todos uns para os outros com um falso sorriso na cara como uma espécie de sinal de boa sorte. O pano correu. Tirando o facto de tu teres esquecido algumas das tuas falas, a peça correu lindamente sem maiores percalços. O pano correu, olhámo-nos e o pano correu novamente. Agradecemos e esperámos que o pano voltasse a correr. Que experiência fantástica...
Conversavam todos em grupo quando cheguei, sentei-me propositadamente no lugar vazio atrás de ti. Viraste-te para trás assim que me sentei, olhaste-me nos olhos como sabias que eu adorava que fizesses, sorriste para mim durante uns segundos, agarraste-me e beijaste-me. Este é um dos meus momentos favoritos que recordo com especial carinho. Já com um sorriso na cara de novo, perguntei-te Correu bem, não correu? Sorriste-me de volta. Optimamente. Mas está a correr ainda melhor agora que acabou.
Perdida no nervosismo, achei ali a minha última oportunidade de ter tudo aquilo que eu sempre quis de volta. Procurei-te no meio de todos os nossos colegas e lá estavas tu, a conversar e a rir com um deles, como para esconder o medo de enfrentar o público que nos consumia a todos. Fiz sinal ao outro para que se afastasse e não disse nada. Aproximei-me de ti, peguei na tua mão e coloquei-a sobre o meu peito. Estás mesmo nervosa. Pois estava, agora mais ainda. Tinha sentido as faíscas no momento em que te agarrei a mão, sabia que não tinha sido só eu. Nós ainda estávamos vivos, mais ainda do que o meu coração te mostrava naquele momento. Trocámos olhares, desejámos boa sorte um ao outro e virámos costas.
O momento por que tanto ansiávamos chegou. Pusemo-nos nos nossos devidos lugares e olhámos todos uns para os outros com um falso sorriso na cara como uma espécie de sinal de boa sorte. O pano correu. Tirando o facto de tu teres esquecido algumas das tuas falas, a peça correu lindamente sem maiores percalços. O pano correu, olhámo-nos e o pano correu novamente. Agradecemos e esperámos que o pano voltasse a correr. Que experiência fantástica...
Conversavam todos em grupo quando cheguei, sentei-me propositadamente no lugar vazio atrás de ti. Viraste-te para trás assim que me sentei, olhaste-me nos olhos como sabias que eu adorava que fizesses, sorriste para mim durante uns segundos, agarraste-me e beijaste-me. Este é um dos meus momentos favoritos que recordo com especial carinho. Já com um sorriso na cara de novo, perguntei-te Correu bem, não correu? Sorriste-me de volta. Optimamente. Mas está a correr ainda melhor agora que acabou.
3 comentários:
Estreias em palcos são sempre muito agitadas pelos nervos. Eu que o diga fico assim sempre antes de cada solo e nem a experiencia alivia o sentimento de nervosismo. (:
WOW +.+
Agradeço desde já o comentário, e digo-te, adorei este cantinho. Li alguns posts e são mesmo bons :)
Adorei ! Vou ter de seguir ;)
obrigada +.+
mas não escrevo nada demais *
Enviar um comentário